domingo, 8 de novembro de 2009

Movimentos de Mercado?

Quando as coisas vão bem em uma determinada atividade, pequeno é o movimento para questionar ou melhorar tal atividade. O ser humano tem como premissa melhorar aquilo que é duvidoso, "ruim" ou em ultima instância, "caro".
No mercado brasileiro de infraestrutura cinematográfica, principalmente o paulista, muitas perguntas estão em aberto a respeito da maneira de como estamos prestando serviços. De maneira geral, ainda estamos fixados a um modelo de empresas tomadoras de serviços (produtoras) e empresas fornecedoras de estrutura (locadoras de equipamentos) mas isto vem sendo questionado de maneira suspeita com o surgimento de técnicos donatários de equipamentos que levantam a bandeira da soma da prestação de serviço técnico ao de infraestrutura. Em outros mercados mundo a fora isto é uma realidade e funciona dentro de critérios estreitos de concorrência, onde o que vale muitas vezes é a praticidade e não o preço final. Pois muitas vezes, tempo é dinheiro. Ante esta forma de trabalho, o que vemos em nosso mercado são as mesmas práticas e preços, quando não preços super faturados, aplicados a uma premissa de eficiência. Eficiência muitas vezes deixada de lado em vista de uma série de acomodações e dissimulações em prol da sobrevivência imediata a qualquer custo.
Temos um talento nacional quase nato à adaptação e à sobrevivência; nosso "Jeitinho" brasileiro. Mas para que um mercado legal e formal sobreviva beneficiando muitos ante poucos, não basta "jeito" é necessário um pensamento de longo prazo capaz de imaginar e "ordenar" o capital circulante neste mercado para que a oferta e a procura sejam respeitadas e postas em equilíbrio de modo a manter os entes viventes deste mercado, tomadores e fornecedores de serviços, supridos de suas necessidades e capazes de cumprir com competência seus papeis, mantendo desta forma em "equilíbrio", o funcionamento do mercado.
O empreendedorismo sempre será digno de respeito, desde que feito dentro das regras legais e éticas onde o direito próprio termina ao principio do alheio.

domingo, 5 de abril de 2009

Uma pergunta recorrente...

Será que todos os nossos problemas com distribuição elétrica chegaram ao fim quando adotamos o cam loc  como plug e principalmente quando abolimos a conexão por "boca de cobra"?
Está é uma pergunta recorrente, que muitas vezes tenho tentado me responder sem muito sucesso. Em uma pesquisa rápida a sítios de fabricantes gringos de equipamentos elétricos para cinema, vejo o sistema cabeça de cobra e o cam loc convivendo harmonicamente. E me lembro das ultimas vezes que precisei fazer um sistema elétrico complexo onde o cabeça de cobra, apesar de inseguro, é mais ágil e permite com mais facilidade derivações e duplagem de condutores. Enquanto o sistema cam loc é extremamente seguro, mas da maneira como esta diponível no nosso mercado, permanece burocrático e desenhado para uso limitado, em termos de potência. Se penso no número cada vez maior de adaptadores necessários para um sistema cam loc funcionar, bem então minha pegunta inicial fica mais longe ainda de ter uma resposta. 
Penso que é de responsabilidade dos técnicos o parecer final sobre a funcionalidade de um equipamento ou sistema, independente de seu preço ou procedência. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Arri Max

Apesar de ser uma novidade atrasada, a chegada do refletor arri max 18k ao mercado brasileiro traz um sopro de tecnologia no parque de luz diponível em nossas locadoras.
Quem quiser saber mais:
http://www.arri.com/infodown/light/broch/en/ARRIMAX%20Brochure_INTE_F.pdf

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Eu realmente gostaria de saber o que o senhor Tesla diria, ao ver o IMT dizer que conseguiu transmitir energia elétrica sem fios, pessoalmente acho risível o fato de uma descoberta tão antiga ser "redescoberta" com todo esse tom invencionista. Talvez o senhor Tesla indagasse o por quê de um seu projeto tão audacioso ter sido por tanto tempo esquecido, melhor, deixado de lado. Conveniências financeiras à parte, o IMT esta meio atrasado, o senhor Tesla já provou que isso é possível. Bem fica ai minha homenagem ao senhor Nicola Tesla um homem fantástico que não viu seu sonho realizado. Nós talvez vejamos, mas a custa de ter que engolir uma reenvensão.